sábado, 11 de abril de 2009

Encenação sobre Paixão de Cristo no DF busca reflexão sobre solidariedade e justiça

Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil


Brasília - A Paróquia Maria Imaculada, do Guará II, cidade satélite do Distrito Federal, realizou na manhã de hoje (10) a Via Sacra da Semana Santa, reunindo centenas de pessoas, que seguiram em procissão, ocupando na via pública um espaço que se alternava entre 100 a 200 metros.

A Arquidiocese de Brasília organizou essas celebrações durante todo o dia em todas as cidades satélites do Distrito Federal. O marco principal da Semana Santa no DF é o ritual das 14 Estações do Calvário de Jesus, que ocorre no final da tarde, no Morro da Capelinha, em Planaltina, região a 45 quilômetros do centro de Brasília, e que faz a encenação da Paixão de Cristo tradicionalmente todos os anos.

A pregação da Via Sacra no Guará II foi feita em carro de som que acompanhou a multidão, procurando destacar os ensinamentos de Jesus, como o amor, a tolerância e a humildade. A encenação da cerimônia teve a participação de atores da comunidade do Guará, divididos entre os centuriões que acompanharam o percurso entre o julgamento de Jesus e a sua morte na cruz, e os seguidores que acompanhavam o calvário.

O figurante que encenava Jesus Cristo, carregando a cruz, era acompanhado pelos dois malfeitores, que no episódio da Via Sacra, eram também açoitados pelos soldados. Na quarta estação, em que Maria, a mãe de Jesus, se aproximou dele procurando ajudá-lo, a pregação destacou que, a exemplo dela , muitas mulheres no mundo de hoje choram também a dor dos seus filhos.

O trabalho de entidades sociais que procuram apoiar as camadas mais pobres que vivem à margem dos direitos sociais, foi outro destaque da pregação, abordado no episódio em que Verônica se aproxima de Jesus, desgastado pelo percurso do calvário, e envolve seu rosto com a toalha, que historicamente mostrou a face marcada pelo sangue que a cobria.

O sermão, durante o percurso, abordou assuntos como a solidariedade, justiça e violência nos centros urbanos.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O PÃO DE CRISTO - Danielle Moraes - Vale a pena ler...

O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Vítor.
Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à
mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito.
Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube social,
quando viu chegar um casal.
Vítor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.
- Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado- disse ele.
Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:
- Que queria o pobre homem?
- Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido...
- Amor, não podemos
entrar e comer uma comida farta que não necessitamos e
deixar um homem faminto aqui fora!
- Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro para
beber!
- Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!
Mesmo de costas para eles, Vitor ouviu tudo que disseram. Envergonhado, quer
ia afastar-se correndo dalí, mas neste momento ouviu a amável voz da mulher
que dizia:
- Aqui tens algumas moedas. Consegue algo de comer, ainda que a situação
esteja difícil, não percas a esperança. Em algum lugar existe um lugar de
trabalho para ti. Espero que encontres.
- Obrigado, senhora. Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo. A
senhora me ajudou a recobrar o ânimo! Jamais esquecerei sua gentileza.
- Você estará comendo o Pão de Cristo! - Partilhe-o, disse ela com um largo
sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.

Vítor sentiu como se uma descarga elétrica
lhe percorresse o corpo. Encontrou
um lugar barato para se alimentar um pouco. Gastou a metade do que havia ganhado
e resolveu guardar o que sobrara para o outro dia e assim, comeria 'O Pão
de Cristo' dois dias. Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu
interior: O PÃO E CRISTO!
- Um momento! - pensou. Não posso guardar o pão de Cristo somente para mim
mesmo.
Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na escola. Neste
momento, passou a seu lado um velhinho.

Quem sabe, este pobre homem tenha fome, pensou. - Tenho que partilhar o Pão de
Cristo.
- Ouça, exclamou Vitor. - Gostaria de entrar e comer uma boa comida?
O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.

- Você fala sério, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte, até que
estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um belo prato de
comida quente na frente.
Durante a ceia, Vítor
notou que o homem envolvia um pedaço de pão em sua
sacola de papel.

- Está guardando un pouco para amanhã? Perguntou.

- Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo freqüentar que
tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o deixei. Tinha muita fome.
Vou levar-lhe este pão.

- O Pão de Cristo! Recordou novamente as palavras da mulher e teve a estranha
sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa. Ao longe os
sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que havia soado antes em sua
cabeça.
Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a engolí-lo com
alegria.
De repente, se deteve e chamou um cachorrinho. Um cachorrinho pequeno e
assustado.

- Tome cachorrinho. Dou-te a metade, disse o menino. O Pão de Cristo
alcançará também você.
O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a vender o
jornal
com alegria.

- Até logo! Disse Vitor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego. Não
desespere!
- Sabe? Sua voz se tornou em um sussurro. Isto que comemos é o pão de Cristo.
Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para comprá-lo. O futuro nos
presenteará com algo muito bom!

Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna. Agachou-se
para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde estava gravado o nome e
endereço de seu dono.
Vítor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu na
porta.
Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou
contentísimo, e logo sua expressão se tornou séria. Estava por repreender
Vitor, que certamente lhe havia roubado o cachorro.., Mas, não o fez, pois
Vitor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve.
Disse então:

- No jornal de ontem, oferecí uma recompensa pelo
resgate. Tome!
Vitor olhou o dinheiro meio espantado e disse:
- Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho.
- Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! Você precisa de
um emprego?
Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita falta uma pessoa íntegra como
você.
Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância, voltou a
soar em sua alma. Chamava-se 'PARTE O PÃO DA VIDA',
'NÃO O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS,
DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.

QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR

NOSSA CRUZ E SEGUÍ-LO, MESMO QUE DOA!

Bem, agora se desejares, reparta com os amigos.
Ajuda-os a repartir e refletir. Eu já o fiz.

ESPERO QUE SIRVA PARA SUA VIDA...
QUE DEUS OS BENDIGA SEMPRE...!!!

Senhor Jesus: 'Te amo muito, te necessito para sempre, estás no mais
profundo de meu coração, bendize com teu carinho, a
minha família, minha
casa, meu emprego, minhas finanças, meus sonhos, meus projetos e meus
amigos'.

Repasse esta oração.
Receberás milagres amanhã e sempre. Não o ignores.
Afinal, por que não mandar uma prece ao Senhor?